Onicofagia


Esse é o nome feio para uma atitude mais feia ainda: a mania de roer as unhas e as peles ao redor.

Dá para se perguntar porquê eu nunca falei sobre unhas no blog, seja sobre cuidados, seja sobre esmaltes, seja sobre tendências. Quem me conhece pessoalmente sabe o motivo e agora, vocês também.
É, infelizmente, roo minhas unhas desde muito pequena; não sei exatamente porquê e nem quando comecei mas faz tempo. Provavelmente, tenha sido olhando minha mãe e meu pai - ambos roíam, hoje em dia, meu pai parou.

Minhas unhas após 3 semanas sem roer (e meus dedinhos gordos, claro!).

Eis que, com o início da greve nas faculdades federais que já se arrasta por quase 2 meses, decidi parar de roer as unhas e emagrecer. O segundo objetivo não foi levado muito a sério, mas o primeiro foi.
Sendo assim, completo 5 semanas sem roer as unhas. Óbvio que no caminho tive algumas recaídas; mas, agora já fazem 3 semanas que não roo mais nenhuma mísera unha haha.

Essa é a terceira vez que parei de roer. A primeira vez foi a que deu mais certo: influenciada por uma paixonite platônica da escola e por uma professora que me xingou, parei de roer as unhas nas férias de verão e voltei para as aulas, então da 6ª série, com unhas enormes.
A segunda foi no início de 2011. Mas não durou muito já que, logo em seguida, comecei a faculdade e, com o tanto de mudança, as desculpas para roer vieram junto.
Espero muito que essa seja a terceira e última tentativa, já que quero que ela tenha sucesso. Mas, a prova de fogo, será quando recomeçarem as aulas e, mais do que isso, as provas.
Para minha professora da faculdade, a Dulce, saiba que suas palavras sempre ecoam na minha cabeça. Obrigada!

E a unha dessa semana com o esmalte na sombra e na luz natural. Pra quem conheceu minhas unhas nas épocas críticas, dá pra ter noção do tamanho da evolução já!

Sempre encontrei no ato de roer unhas um modo de despejar minhas ansiedades e angústias. Ou de ocupar o ócio. Ou seja, os momentos em que mais roo ocorrem próximos de ocasiões importantes ou no tédio, quando estou assistindo TV, por exemplo.
Justamente por roê-las desde muito pequena, minhas unhas são muito frágeis e tenho que cuidar muito para não bater elas porque, se isso acontecer, é certo que elas quebrarão. E, devido a tanta agressão, nem o fortalecedor resolve o problema; ou seja, é ainda mais difícil não roer, já que, ao vê-las quebradas, fica praticamente impossível não mexer.
A solução que encontrei para isso é manicure toda semana com elas sempre pintadas, mesmo que seja apenas o renda. Assim, evito mexer e também tomo mais cuidado.

De qualquer forma, dando certo - ou não - essa tentativa, vou compartilhar com vocês os problemas se e que surgirem no caminho, as recaídas (espero que não haja) e um pouco mais sobre unhas, ok?
Vocês curtem?

Esse post e os próximos sobre o assunto que podem vir a serem escritos, são também para animar todo mundo que sofre de onicofagia e quer largar esse vício junto comigo. Então, se você tem o problema, conhece alguém que tem ou já conseguiu superar, já sabe o que fazer, né?!
Então, vai lá, comenta ou manda e-mail para coisaetal.fer@gmail.com.

Beijos.

Obs.: Agora, fazendo o post, gostaria de ter tirado foto das minhas unhas beeem roídas. Mas não rola, né, gente? Nunca me orgulhei do fato e é melhor guardar a imagem só na lembrança mesmo.

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